terça-feira, janeiro 31


Desafio do blog da JuJu...

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Devo responder 10 perguntas sobre mim e 7 fatos da minha vida... bora!
Valeu Anne e Karine pela indicação!


1) Qual a minha música favorita?
Só agora, Pitty

2) Qual a minha sobremesa favorita?
Não sou muito chegada em doces, mas se tiver que escolher seria musse de maracujá. 

3) O que me tira do sério?
Tenho um temperamento forte, mas o que realmente me tira do sério é ser injustiçada.

4) Como fico quando chateada?
Sou bem sincera e normalmente falo o que estou pensando. Quando não falo me calo e fico 
pensativa.

5) Qual o animal de estimação favorito?
Adoro animais, mas pela alergia do meu filho, não temos. 

6) Prefere preto ou branco?
Preto

7) Qual o seu maior medo?
Perder as pessoas que amo.

8) Qual a atitude cotidiana?
Cuidar do meu pai que esta com câncer, de minha família e trabalhar bastante.

9) O que é perfeito?
Poder ver meu filho se desenvolver cada dia, podendo ver nele a perpetuação de mim mesma e me sentir feliz com apenas um sorriso que ele me dá. Saber que o amo incondicionalmente e  por fim, saber que este amor não te preço e não requer mais nada além do que cabe em si mesmo.

10) Qual é a culpa que tem?
De as vezes não tomar rédeas das minhas escolhas e por outras vezes me sentir fraca por não sustenta-las.

Sete fatos sobre mim:

1) Sou apaixonada pela minha família. Sempre digo que valemos mais do que 1000 pois somos 1;

2) Quero poder vestir um corset! Vendo uns 10 por semana e eu mesma não consigo vesti-los;

3) Sou extremamente sentimental e criativa;

4) Quero fazer minha bariátrica e voltar a ter saúde, resistência e mais mobilidade;

5) Meu marido é a pessoa mais fofa que conheço e me apoia incondicionalmente para fazer a bariátrica;

6) Quero no ano de 2012 expandir o meu negócio e deixa-lo com a minha cara;

7) Final do ano iremos morar em Campinas SP, para podermos ficar perto da família do meu marido, principalmente dos filhos dele.


Os 10 blogs que repasso o desafio:
1. Jói e a gastroplastia
2. Kelly
3. Jú Oliveira
4. Fabi
5. Karina
6. Lu
7. Paloma
8. Gi
9. Bia
10. Beauty

segunda-feira, janeiro 30


Tabagismo nunca mais!

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Hoje o post é dedicado ao não tabagismo! 

Tenho 27 anos de idade e quase a metade destes anos fumando! Eu odeio fumar, mas é uma coisa tão louca, que eu fumo. Diferentemente da maioria dos fumantes que gostam do sabor do tabaco, da arte de fumar e mais mil e uma desculpas para estar com o cigarro na boca, eu não. Uma das melhores coisas na minha vida foi fazer à bariátrica, porque ela foi o empurrão que faltava para eu parar, já que o médico não opera caso o fumante não tenha parado pelo menos 1 mês antes. Confesso ser bastante difícil, a tentação é muita, pois quando qualquer coisa sai do controle, o cigarro passa a ser um amigo, que causa câncer e tantos outros problemas, mas ainda sim um amigo que acalma. Desde que comecei a minha peregrinação para fazer o Sleeve, sabia que teria que abandonar o vicio de uma vez por todas, e entre idas e vindas estou me empenhando. Sempre coloco uma data inicial, fico sem fumar 1 dia ou 2 e volto. Segundo o próprio médico isto é normal e me disse para não perder a esperanças e que uma hora vai. Sei que além de todos os malefícios aliados ao tabagismo, ele acarreta mais riscos à cirurgia e vamos combinar, a pessoa fede! Fede muito... rsrsrs
Dia 1° de Fevereiro é a nova data para o inicio do desapego ao tabagismo! é o ultimato, pois não quero apenas voltar a ser magra, mas voltar a ter saúde completa!

domingo, janeiro 29


Semana começando com todo gás!

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                 Olá borboletinhas! Passei para desejar a todas uma excelente semana! 
 MIL BEIJOS!

sexta-feira, janeiro 27


Consulta com a Endócrino... Desilusão total...

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Olá! Tive no dia 25 a consulta com a endócrino Caroline Aleixo que, diga-se de passagem, é uma fofa! Como sempre, cada consulta ou exame que faço, fico extremamente nervosa como se fosse o dia da cirurgia. Não sei se é pelo fato de cada passo ser um pedaço a menos na caminhada até a cirurgia, ou é frescura mesmo... rsrsrs.
Quando entramos, ela me perguntou se o Dr. Fernando (clinico) havia me pedido exames de sangue e se eu já havia feito. Pensei na hora, que havia deixado os exames de sangue por último, pelo simples fato de ser mais fáceis de fazer e de que a consulta com ele seria apenas no mês de março e teria tempo, infeliz engano! A Drº. Esta grávida e entrará em licença maternidade por 2 meses, e por este fato ela me disse que eu poderia fazer os exames no dia 26 e entregar para ela no máximo até 31, quando ela entraria de férias. Ela deixaria o laudo pronto se não tivesse nenhum problema em meus exames e iria ficar tudo bem. Oba! Meu primeiro laudo, que felicidade! Ahhh!!! lembrei de algo extremamente chato que é o apalpamento da tireóide... rsrsrs... Deus que coisa chata, parece até que vai esmagar a garganta, mas de resto, tudo belezinha!
                Corri para casa, fiz jejum de 12 hrs e me preparei para a coleta no dia seguinte. As 8:00 lá estava eu no laboratório da Unimed, já pensando que seria uma corrida a menos depois deste laudo. Entrei, coletei sangue e urina e ao final do exame a técnica me fala que eles ficaram prontos SOMENTE DIA 3 DE FEVEREIRO! Que ódio que eu senti! E agora? Como vou fazer se a médica vai entrar de licença? Pois é, vou ter que esperar os resultados e marcar com outro endócrino da confiança dela para ver se finalmente eu consigo este primeiro laudo! É uma batalha, mas vale a pena!

quinta-feira, janeiro 26


PACIENTES BARIÁTRICOS OPERADOS RECEBERÃO CARTERINHA

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Os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (redução de estômago) no país irão passar a receber, a Carteirinha do Paciente Bariátrico. No documento, lançado durante o XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), realizado em Gramado, no mês de novembro. Na Carteirinha irá constar informações como o nome e contato do paciente, do médico, breve histórico de doenças e a técnica cirúrgica adotada. De acordo com o coordenador da comissão organizadora do Congresso e diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS (COM\\HSL\\PUCRS), Cláudio Mottin,o documento inédito no mundo, tem como objetivo dar mais segurança aos pacientes quando eles forem atendidos por outros médico e especialidades ou emergência médica. Cerca de 60 mil pessoas deverão receber o documento no Brasil – que terá o tamanho de uma cédula de identidade (RG).No Brasil atualmente 50 mil pessoas são operadas por ano e os pacientes que fizerem cirurgia bariátrica devem pedir o documento ao seu médico  pois esta identidade, fornecida pela SBCBM,  vai conter as informações sobre o procedimento, o paciente e o cirurgião responsável permitindo que este paciente ,adequadamente identificado, possa ser atendido adequadamente em hospitais e emergências qualificadas em todo o pais

quarta-feira, janeiro 25


A importância da atividade física no pós-cirúrgico

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  Como todos sabem é importante manter o corpo saudável a longo prazo. A cirurgia bariátrica é uma ferramenta de emagrecimento que visa a reeducação alimentar e mudanças de hábito que devem perdurar uma vida, pois somente a cirurgia não garante o sucesso absoluto. Pensando nisto, estava lendo uma matéria na revista “boa forma” deste mês, quando me deparei com uma matéria sobre caminhada e seus benefícios. Além de ser uma ferramenta para um emagrecimento mais acelerado, a caminhada proporciona um bem-estar a medida que ganhamos mais saúde e fôlego.
               Meia hora, cinco vezes por semana. Todo mundo tem este tempo na agenda para se exercitar, vamos combinar? Quem disser que “não” vai mudar de idéia ao saber que este volume de caminhada é capaz de torrar mil calorias por semana e secar até quatro  quilos por mês- o suficiente para diminuir um numero do manequim! Não importa se você esta começando ou já malha. A professora de educação física Adriana Piscsek, da Assessoria Esportiva Treinamento para Mulheres, em São Paulo, mostrou um plano sob medida para você perder peso e ficar mais durinha. Os treinamentos intervalados a seguir  combinam caminhas em três intensidades diferentes- caminhada, Power caminhada e trote. “assim o metabolismo permanece acelerado mesmo depois do fim da atividade, otimizando a queima de gordura”, fala Adriana. Um estudo publicado no periódico americano Medicine & Science confirma:  mulheres que alternam o ritmo forte e fraco gastam mais calorias nas 24 horas pós-treino do que quem fez exercícios menos intensos. Também perderam 4% de gordura nas semanas seguintes, enquanto quem manteve o ritmo contínuo não perdeu nada. Mais: como inclui caminhada em superfície inclinada, define as pernas, bumbum e abdômen. Vou fazer o teste!

Escolha o treino e acerte o passo:

                Utilize as planilhas elaboradas por Adriana quando andar na rua ou na esteira. Na máquina, você pode controlar a velocidade e a inclinação no próprio display – use inclinação 1% para treinos planos e 3% a 5% para subidas. Ao ar livre, calcule e freqüência cardíaca ( leia “calcule a freqüência cardíaca”) ou use o frequencímetro e escolhas trajetos com ladeiras e degraus para reforçar o trabalho de pernas e bumbum. Se esta começando do zero, siga as duas semanas para iniciantes antes de passar para o nível intermediário.

Calcule a sua freqüência cardíaca máxima (FCM)

Primeiro, calcule 88% da sua idade. Se tem 25 anos, 88 x 0,25 = 22.
Depois subtraia os resultados de 206.
FCM: 206 – 22 = 184. Para exercitar entre 55% e 60% da FCM (como na Power caminhada) faça o calculo: Se a sua FCM for de 184, a conta é 184 x 0,55 = 101. Isso significa que terá que manter o batimento cardíaco entre 101 e 110 vezes por minuto (ou entre 25 e 27 vezes em 15 segundos). Para contar as batidas, sinta as pulsações encostando os dedos indicador e médio no pulso ou n o pescoço.

Para treinar na esteira
Caminhada = entre 6 e 7 km/h
Power caminhada = entre 7 e 8 km/h
Trote = 8 km/h
Para treinar na rua
Caminhada = 50% da FCM
Power caminhada = de 55% a 65% da FCM
Trote = a partir de 70% da FCM

Para treinar na rua
Caminhada = 50% da FCM
Power caminhada = de 55% a 65% da FCM
Trote = a partir de 70% da FCM

Treino para iniciantes:
Semana 1
Segunda, quarta e sexta: 30 min. de caminhada.
Terça e sábado: 10 min de caminhada + 10 min de Power caminhada + 10 min de caminhada.

Semana 2
Segunda, quarta e sexta: 30 min de caminhada.
Terça e sábado: 10 min de caminhada + 10 min de Power caminhada + 10 min de caminhada.
         

Treino para intermediárias:

Semana 1
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada.
Terça: 6 x ( 2 min de Power caminhada + 3 min de trote)
Sábado:? 2 x ( 5 min de Power caminhada + 5 min de caminhada + 5 min de trote)

Semana 2
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada.
Terça: 10 min de Power caminhada + 2 x ( 5 min de trote+ 5 min de caminhada)
Sábado: 10 min de Power caminhada + 5 min de Power caminhada na subida + 5 min de power caminhada + 5 min de Power caminhada na subida + 5 min caminhada.

Semana 3
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada.
Terça: 5 min de caminhada + 2 x ( 5 min de Power caminhada + 5 min de trote) + 5 min de caminhada.
Sábado: 10 min de Power caminhada + 10 min de trote + 5 min de caminhada + 5 min de Power caminhada.

Semana 4
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada.
Terça: 5 min de caminhada + 5 min de Power caminhada + 10 min de Power caminhada na subida + 10 min de trote.
Sábado: 10 min de Power caminhada + 10 min de trote + 10 min de Power caminhada.

Treino para avançadas

Semana 1
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada
 Terça: 6 x (3 min de Power caminhada + 2 min de trote)
 Sábado: 2 x (5 min de Power caminhada + 5 min de trote + 5 min de Power camihada)

Semana 2
 Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 minutos de caminhada
 Terça: 10 min de Power caminhada + 10 min de trote + 10 min de Power caminhada
 Sábado: 10 min de Power caminhada + 10 min de Power caminhada na subida + 10 min de Power caminhada

Semana 3
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada
Terça: 5 min de Power caminhada + 2 x (5 min de Power caminhada + 5 min de trote) + 5 min de Power caminhada
Sábado: 10 min de Power caminhada + 15 min de trote + 5 min de caminhada

Samana 4
Segunda, quarta e sexta: 5 min de caminhada + 20 min de Power caminhada + 5 min de caminhada
Terça: 5 min de Power caminhada + 20 min de trote + 5 min de caminhada
Sábado: 10 min de Power caminhada + 10 min de Power caminhada na subida + 10 min de power caminhada.

Corpo em forma, mente também

Além  de aliada para manter as curvas no lugar, caminhada faz outros benefícios para a saúde e o bem-estar
Remédio contra a dor: estudo recente do American College Of Sports Medicine, instituição americana de medicina esportiva, mostrou que quem caminha regularmente, tem menos dor no ombro e pescoço, porque  a atividade alivia a tensão.
Melhor que palavra cruzada: o exercício também pode ser a solução para você parar de esquecer onde guardou as chaves, como comprovou uma pesquisa publicada no periódico americano The Proceeding of the Nation Academy Science. Após um ano andando regularmente, os voluntários tiveram um crescimento de 2 % no hipocampo, área do cérebro responsável pela formação da memória.
Adeus, celulite:  a caminhada já ajuda a queimar gordura, vilã dos furinhos na pele.mas, conforme você ganha pernas e bumbum mais firmes e fortes, ameniza o aspecto da celulite.

terça-feira, janeiro 24


Consulta com clinico geral e respectivos exames

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Consulta com o Dr. Fernando de oliveira, clinico geral. Data: 09 de janeiro 2012

                Eu havia lido em outro blog que ele era muito agradável, mas assustador pelo tamanho, pois tinha quase 2 m de altura... rsrsrs... A mais pura verdade, ele era alto mesmo, até meu marido que tem 1,92 se sentiu baixo. Como todos da equipe, ele era muito simpático e falava bastante. Explicou novamente sobre todos os métodos de cirurgia e me fez uma pergunta bastante interessante, perguntou se eu sabia quanto à cirurgia iria me fazer emagrecer e eu prontamente respondi que de 35% a 45% do peso inicial, no caso do by-pass. Eu me senti a sabichona do pedaço quando falei isso, mas ele retrucou dizendo que eu estava errada e que havia me perguntado quanto “a cirurgia” iria me fazer emagrecer.  Fiquei meio encabulada e falei que não sabia e ele com uma resposta que iria me fazer pensar, disse que eram apenas “6 Kg”. Pausa para o silencio, pois não havia entendido nada, foi quando explicou que se tivessem duas de mim e as mesmas fizessem em separado, uma a cirurgia bariátrica e a outra a mesma dieta sem a cirurgia, no final de um ano, a que fez a bariátrica teria perdido apenas 6 kg a mais que a outra. Na hora fiquei surpresa, foi então que ele completou dizendo que era obvio que a que não tinha feito à bariátrica não teria “suportado” a dieta liquida e todas as suas restrições, por isso a bariátrica é uma ferramenta, mas não a solução.  Achei o máximo à explicação dele, pois por inúmeras vezes achamos que a cirurgia é a nossa ponte de salvação, mas esquecemos que ela é apenas um auxiliar e o que se dará o emagrecimento efetivo e em longo prazo é a dieta equilibrada e balanceada. Cheguei à conclusão de que qualquer dos métodos que eu escolhesse, a garantia do resultado seria meu próprio esforço em manter uma dieta apropriada e independente de ser a by-pass ou a sleeve, eu alcançaria o tão sonhado resultado se me empenhasse para isso. A consulta me fez pensar bastante na totalidade da cirurgia e não só apenas em fazê-la, mas sim nas mudanças que eu deveria promover em toda a minha vida e meu jeito de encará-la.


                O Dr. Fernando me passou alguns exames, que vou listar:

·         Ecografia abdominal total, que marquei para dia 11 de janeiro;
·         RX do tórax, que marquei para fazer junto com a ecografia  no dia 11 de janeiro;
·         Ergometria, que marquei para dia 16 de janeiro no Instituto do coração;
·         Exame de sangue completo;
·         Endoscopia digestiva alta, esta ele pediu que eu fizesse com o Dr. Cesar Vivian na Santa Casa, que marquei para dia 03 de fevereiro;


Reunião com a psicologa

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Minha consulta com o Dr. Sergio Pioner, foi no ultimo dia em que ele iria trabalhar antes das festas, por este motivo adiei a marcação com os demais da equipe multidisciplinar para o mês de janeiro. Enquanto esperava para marcar, pesquisei na internet mais e mais sobre as cirurgias bariátricas, informações sobre o médico, sobre o hospital e os maravilhosos “antes e depois”. Confesso ter lido muito absurdos e casos de morte, mas ao mesmo tempo me lembrava de quando o Dr. Sergio me falou que a taxa de mortalidade era inferior a de uma cirurgia de retirada de vesícula e se equivalia a da cesariana, ou seja, em torno de 0,4%. 

Quando chegou janeiro, marquei as minhas consultas que ficou assim:

  • ·         05 de janeiro: reunião com a psicóloga para marcar as datas e forma de pagamento dela e da nutricionista.

  • ·         06 de janeiro: consulta com Dr. Fernando de Oliveira, clinico geral

  • ·         25 de janeiro: consulta com Dra. Caroline, endocrinologista.

Reunião com a psicóloga Eliana:
Como chegamos mais cedo, tive a oportunidade de ser atendida mais cedo. Ela me recebeu com um enorme sorriso no rosto e foi logo me perguntando se o Dr. Sergio havia me passado a “cartilha de orientação do paciente”, respondi que não. Ela me deu uma e me explicou que ali continha todos os passos a serem seguidos e informações importantes que os pacientes deveriam saber. Logo após, me falou sobre as consultas que eu deveria de ter com ela e a nutricionista e quanto custaria através de um pacote que eles tinham. Eram três consultas com cada antes da cirurgia para obter os laudos e oito com ela no pós e se não me falha a memória, dez com a nutricionista. Era um pacote meio salgado de 1.000 reais antes da cirurgia, pagos em 2x e 2000 reais para depois da cirurgia, dividido em 4x. Confesso ter achado um pouco caro, pois em média uma nutricionista que me consultei cobrava 60,00 à consulta e a psicóloga cobrava 40,00. As consultas com a psicóloga não eram individuais no pós e sim feitas em grupo e a cada mês.
Voltei para a casa e pensei bastante em procurar outros profissionais para o pós cirúrgico, já que o pré teria que ser com elas para obter os laudos. Foi quando li o contrato de prestação de serviço que ela havia me passado, onde dizia que os valores eram somente para o pacote integral, ou seja, se eu fosse fazer o pré cirúrgico somente, seria muito mais caro. Acabei por conversar com meu marido e chegamos ao consenso de que não adiantava procurar outros profissionais e talvez colocar minha vida em risco, pois em minha opinião elas já trabalham com obesidade e cirurgia bariátrica e seria melhor.  Ouvi dizer que mais da metade dos pacientes não fazem as consultas com elas por também acharem caro, mas não vou arriscar.
Marquei as demais consultas que ficaram assim:
  • ·         19 de janeiro: 1° consulta com a psicóloga e após nutricionista.
  • ·         07 de março (fevereiro são férias): 2° consulta com psicóloga e nutricionista.
  • ·         14 de março: 3° consulta com psicóloga e nutricionista.

segunda-feira, janeiro 23


O primeiro passo: Conhecendo o cirurgião.

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Quando o Dr. Sergio me chamou fiquei com o coração acelerado, parecia que nunca tinha ido ao médico, ou pior, que era o dia da cirurgia... rsrsrs... Ele foi simpático e ao mesmo tempo muito sério e conciso em suas frases. Ele me pesou e eu estava com 102 kg (perdi 2 kg) e me mediu descobrindo que eu tinha 1,62 (estou mais baixa socorrrrro!). O meu IMC ainda não era de 40, o que categoriza obesidade mórbida, um requisito fundamental para a cirurgia. Conversamos muito, tirei muitas dúvidas sobre a cirurgia. Um ponto em especial que falei muito era o dumping, ele então me disse que ele serve como um aviso de que devemos modificar a ingestão de alimentos errados e que era bom ter, pois servia de freio nas refeições. Concordei plenamente com a interpretação dele, mas mesmo assim não queria novamente passar pela experiência. Perguntei também sobre estar roncando todos os dias e pelo fato de eu me acordar com meu próprio som, ele me falou que isto era normal, dado o peso que eu estava e que tem pacientes dele que com um mês de operada, já voltavam a ter um sono menos barulhento. Uma das questões importantes também era sobre minhas pernas que estavam constantemente inchadas e segundo ele é o excesso de peso que faz com que a circulação seja prejudicada, fazendo então o inchaço aparecer. Duvidas mil passavam sobre a minha cabeça e posso afirmar que até hoje passam, mas pensei que tinha que ir com calma, pois era a primeira consulta. Finalmente me encaminhou para avaliação com a nutricionista, a psicóloga, o clinico geral e a endócrino e logo após que os exames estiverem prontos retornasse com ele para escolher a melhor cirurgia para mim, mas me adiantou que o “padrão ouro” das bariátricas era realmente a by-pass e seria a mais acertada das escolhas. Por fim pensei: “hoje é somente o primeiro passo desta longa jornada que dou o nome de PAÍS DAS BORBOLETAS”.   

O que é dumping?

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Explicação Resumida
É a passagem rápida do conteúdo gástrico, ou seja, dos alimentos presentes no estômago, para o intestino, principalmente dos alimentos ricos em açúcar. Os sintomas comuns são náuseas, fraqueza, suor frio intenso, desmaios e diarréia após a alimentação. É necessário evitar os alimentos ricos em açúcar.

Explicação Detalhada
Informações básicas. O estômago serve de ponto de recepção e armazenamento do alimento ingerido. As funções primárias do estômago são atuar como reservatório, iniciar o processo de digestão e esvaziar seu conteúdo distalmente no duodeno de maneira controlada. A capacidade do estômago nos adultos é de aproximadamente 1,5 litros a 2 litros, e sua localização no abdômen permite considerável distensibilidade.


 A síndrome de dumping pode ser separada em formas precoce e tardia, dependendo da ocorrência de sintomas em relação ao tempo decorrido depois de uma refeição. Ambas as formas ocorrem devido à oferta rápida de grandes quantidades de sólidos e líquidos osmoticamente ativos no duodeno. A síndrome de dumping é o resultado direto de alterações da função de armazenamento do estômago e/ou do mecanismo de esvaziamento pilórico.

A severidade da síndrome de dumping é proporcional à taxa de esvaziamento gástrico. No período pós-prandial, a função do estômago é armazenar alimento e permitir a digestão química inicial por ácido e proteases antes da transferência de alimento para o antrogástrico. No antro, contrações de grande amplitude trituram os sólidos, reduzindo o tamanho das partículas de 1mm a 2mm.

Uma vez que os sólidos tenham sido reduzidos ao tamanho desejado, são capazes de atravessar o piloro. Um piloro intacto impede a passagem de partículas maiores para o duodeno. O esvaziamento gástrico é controlado por tono fúndico, mecanismos antropilóricos e feedback duodenal. A cirurgia gástrica altera estes mecanismos de vários modos.

A ressecção gástrica pode reduzir o reservatório fúndico, reduzindo, assim, a receptividade do estômago a uma refeição. Semelhantemente, a vagotomia aumenta o tono gástrico, limitando a acomodação. Uma cirurgia, na qual o piloro é removido, derivado ou destruído, aumenta a taxa de esvaziamento gástrico.

A inibição do esvaziamento gástrico pelo feedback duodenal é perdida depois de um procedimento de derivação como a gastrojejunostomia. O esvaziamento gástrico acelerado de líquidos é fase característica e crítica na patogênese da síndrome de dumping.

A função da mucosa gástrica fica alterada com a cirurgia, diminuindo as secreções gástricas e enzimáticas. Da mesma forma, as secreções hormonais que sustentam a fase gástrica da digestão são adversamente afetadas. Todos estes fatores se inter-relacionam na fisiopatologia da síndrome de dumping.

Dumping precoce
Acredita-se que os sintomas da síndrome de dumping precoce (30 a 60 minutos após a refeição) decorram do esvaziamento gástrico acelerado de conteúdo hiperosmolar para o intestino delgado. Isto leva a desvios de líquido do compartimento intravascular para a luz do intestino, resultando em distensão rápida do intestino delgado e aumento da freqüência de contrações intestinais. Demonstrou-se que a instilação rápida de refeições líquidas no intestino delgado induz a síndrome de dumping em indivíduos saudáveis. A distensão intestinal pode ser responsável por sintomas GI como dor abdominal em cólica, distensão abdominal e diarréia. A contração do volume intravascular devido a desvios de líquidos osmóticos talvez seja responsável pelos sintomas vasomotores, como taquicardia e tonturas.

Esta hipótese tem sido questionada por várias razões. Em primeiro lugar, a intensidade do dumping não se relaciona confiavelmente ao volume de solução hipertônica ingerida. Em segundo lugar, a infusão intravenosa suficiente para impedir a queda de volume plasmático pós-prandial pode não abolir os sintomas do dumping.

A provocação com glicose oral em pacientes com dumping precoce, em geral, causa aumento da freqüência cardíaca. Embora se espere vasoconstrição num estado de contração de volume, os pacientes com síndrome de dumping têm vasodilatação, relatada pela primeira vez por Hinshaw e cols. A vasodilatação tem sido demonstrada por alguns investigadores, mas não por outros. Foi descrito um aumento do fluxo sangüíneo para a artéria mesentérica superior em pacientes com síndrome de dumping. Esta resposta vasodilatadora periférica e esplâncnica parece ser estratégica na patogênese do dumping.

Dumping tardio
Ocorre dumping tardio de 1 hora a 3 horas depois de uma refeição. A oferta rápida de uma refeição ao intestino delgado resulta em concentração inicial alta de carboidratos no intestino delgado proximal e rápida absorção da glicose.
Isso recebe oposição de uma resposta hiperinsulinêmica. Os altos níveis de insulina são responsáveis pela hipoglicemia subseqüente. 

Freqüência
Nos EUA. A incidência e a severidade dos sintomas na síndrome de dumping estão relacionadas diretamente à extensão da cirurgia gástrica. Há uma estimativa de que 25% a 50% de todos os pacientes que têm sido submetidos à cirurgia gástrica têm alguns sintomas de dumping. No entanto, relata-se que somente de 1% a 5% têm sintomas incapacitantes. Relata-se que a incidência de dumping significativo é de 6% a 14% em pacientes depois de vagotomia do tronco e drenagem, vindo de 14% a 20% em pacientes depois de gastrectomia parcial. A incidência de síndrome de dumping depois de vagotomia gástrica proximal sem qualquer procedimento de drenagem é inferior a 2%.

Mudanças na necessidade de cirurgia gástrica eletiva têm levado a um declínio na freqüência de síndromes pós-gastrectomia. Ocorreu uma redução de 10 vezes nas cirurgias eletivas para úlcera péptica nos últimos 20 a 30 anos. Embora esta tendência precedesse o advento dos antagonistas dos receptores 2 da histamina, estes medicamentos e os inibidores da bomba de prótons têm acelerado o declínio.

Os sintomas sistêmicos de dumping precoce são:
a.. Vontade de se deitar
b.. Palpitações
c.. Cansaço
d.. Iminência de desmaio
e.. Síncope
f.. Diaforese
g.. Cefaléia
h.. Rubor

Os sintomas abdominais de dumping precoce são:
a.. Sensação de plenitude gástrica
b.. Diarréia
c.. Náuseas
d.. Cólicas abdominais
e.. Borborigmos

Dumping tardio:
a.. Perspiração
b.. Tremores
c.. Dificuldade de concentração
d.. Diminuição da consciência
e.. Fome

Exame físico
A síndrome de dumping é diagnosticada com base em sintomas típicos nos pacientes que foram submetidos à cirurgia gástrica. Os sinais e os sintomas podem ser desencadeados com o teste do desafio da glicose.

Sigstad desenvolveu um sistema de pontos de diagnóstico ao ponderar os fatores alocados aos sintomas de dumping. Um índice diagnóstico acima de 7 é sugestivo de síndrome de dumping.

O índice diagnóstico de Sigstad, indicando os sintomas e os pontos designados a esses sintomas, é o seguinte:

a.. Choque: +5
b.. Quase desmaio, síncope, inconsciência: +4
c.. Falta de ar, dispnéia: +3
d.. Fraqueza, exaustão: +3
e.. Sonolência, bocejos, apatia, adormecimento: +3
f.. Agitação: +2
g.. Tonturas: +2
h.. Cefaléias: +1
i.. Sensação de calor, sudorese, palidez, pele pegajosa: +1
j.. Náuseas: +1
k.. Abdômen distendido, meteorismo: +1
l.. Borborigmo: +1
m.. Eructação: -1
n.. Vômitos: -4

Conclusão

A síndrome de dumping é complicação pós-cirúrgica comum depois de cirurgia gástrica. Os sintomas de dumping produzem morbidade considerável.

Felizmente, as indicações para cirurgia gástrica estão declinando, embora a necessidade de cirurgia gástrica em casos de emergência não tenha mudado.

Inicialmente, os pacientes com esta afecção devem ser tratados clinicamente com modificações da dieta e octreotida. Deve ser dada muita atenção ao estado nutricional do paciente. Se a conduta clínica falhar em proporcionar alívio adequado dos sintomas, deverá ser oferecida cirurgia para remediar com a compreensão de que mesmo a intervenção cirúrgica pode não ser bem-sucedida.

Dieta: Proibições e instruções na dieta são muito importantes na conduta para a síndrome de dumping.
A ingestão diária de calorias se divide em 6 refeições.
A ingestão de líquidos durante e com as refeições fica restrita. É útil evitar líquidos por pelo menos meia hora depois de uma refeição.
É melhor evitar açúcares simples. Leite e derivados, em geral, não são tolerados e devem ser evitados.
Como a ingestão de carboidratos fica restrita, a ingestão de proteínas e de gordura deve ser aumentada para preencher as necessidades energéticas.

A maioria dos pacientes tem sintomas relativamente leves e responde bem às manipulações da dieta. Em alguns pacientes com hipotensão pós-prandial, o decúbito dorsal por 30 minutos depois das refeições pode adiar o esvaziamento gástrico e também aumentar o retorno venoso, assim minimizando as chances de síncope.

A suplementação de fibras na dieta tem comprovado efeito no tratamento de episódios hipoglicêmicos. Muitas terapias clínicas têm sido testadas, incluindo pectina, goma de aguar e glucomannan. Estas fibras da dieta formam géis com carboidratos, resultando em demora na absorção da glicose e prolongamento do tempo de trânsito intestinal.


Fonte: Site do ex-gordo



O mundo na sala de espera...

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O ano de 2011 ia se passando e cada subida na balança era um kg a mais que acumulava.  Acabei me isolando, não saindo mais de casa e nem ao menos para falar com os meus amigos. Sentia-me feia, enorme, desajeitada e peguei a mania horrível de ficar me justificando pelo peso que estava, como se eu tivesse que justificar isso a todo o momento para mim e para as pessoas do meu convívio. Aboli os espelhos, não conseguia nem ao menos olhar a minha imagem refletida, pois era uma tortura. Comprar roupas era um verdadeiro martírio, pois você compra aquilo que serve e não aquilo que você gostaria de vestir. Você fica sem estilo, muitas vezes vestindo roupas que nunca vestiria se fosse magra. Comecei também a comprar roupas de tamanhos variados que não me serviam e sapatos de salto alto lindíssimos que jamais usei. Sempre dizia a mim mesma que iria usar tudo aquilo em breve. Cheguei a acumular 12 pares de sapatos nas caixas, mais de 30 peças de roupas que nem entram na minha perna, como se isso fosse me motivar a emagrecer definitivamente. Nada modificou, pois eu continuava a engordar e empilhar sapatos e roupas. Até uma jaqueta caríssima no inverno eu comprei, no tamanho 40 que jamais usei. 
Em uma das consultas de rotina do meu pai com seu neurologista, eu percebi que a secretária dele estava cada dia, mais magra e disposta, o que gerou muita curiosidade de minha parte. Até que um dia não mais segurando a curiosidade resolvi perguntar qual a dieta milagrosa que ela havia se submetido, ela então olhou para mim e disse que não havia milagres e que ela tinha feito a cirurgia bariátrica. Conversamos por um longo tempo e ela me contou que havia feito o by-pass fazia 10 meses e já estava vestindo 38. Uau! Quanta felicidade eu sentia quando ela falava, fiquei super empolgada com aquele testemunho. Ela me incentivou a consultar com o médico que havia feito a cirurgia dela, o Dr. Sergio Pioner e me contou todo o seu processo de emagrecimento. Como ela estava feliz! Magra e super de bem com a vida. Quanto mais ela me contava sobre seu progresso, mais eu tinha a certeza de que seria também bom para mim.
Marquei a consulta com o Dr. Sergio para o mês de dezembro de 2011, porém desta vez pelo convenio da Unimed que havia contratado no mês de maio de 2011. Confesso que estava bastante ansiosa para a consulta, não parava de falar sobre isso e chegava a sonhar durante a noite com a bariátrica.
No dia da consulta cheguei uma hora antes, o que me deu a possibilidade de naquela ocasião conhecer 3 pessoas em fazes distintas, uma que havia feito a by-pass faziam 20 dias e se sentia muito bem, a outra que havia feito o Sleeve gástrico faziam 1 ano e meio e a ultima que iria marcar a data da cirurgia. Conversando na sala de espera, ouvi histórias mil de muita felicidade, porém me fixei muito no que a moça que havia feito o Sleeve me contava. Ela me disse que tinha emagrecido uns 30 kg e que levava uma vida normal sem dumping e que optou por este procedimento por ser menos invasivo e mais tranqüilo que a by-pass. Nossa, sem dumping, seria uma maneira de eu afastar a hipoglicemia que eu tanto tinha medo, pois como contei anteriormente, eu sofri muito com esta condição. Faltava apenas conhecer o cirurgião e sentir se ele passava confiança, diferente do médico anterior que me deixou muito desconfortável com a possibilidade de fazer a bariátrica com ele.



Conhecendo a cirurgia bariátrica

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Uma amiga que também sofre de obesidade, resolveu procurar um cirurgião plástico para ver a opinião dele sobre o que ela deveria  fazer e me convidou a acompanhá-la. Na data da consulta estávamos lá, ele a examinou e disse que ela deveria procurar primeiramente um cirurgião para fazer uma bariátrica, já que ela estava pesando 123 Kg e ficaria inviável a cirurgia com este peso. Ele também nos falou que a cirurgia era um ganho de qualidade de vida e que após o seu emagrecimento ele faria as cirurgias plásticas necessárias.  Foi então que tive consciência do que era cirurgia bariátrica.
Marcamos com o tal médico indicado, mas desta vez marquei uma consulta para mim também, na esperança que esta seria a minha resposta para uma vida normal novamente, já que deveria me cuidar mais para poder cuidar também da minha família e principalmente poder recuperar minha auto-estima que há tempos andava muito baixa. Antes de consultar o médico eu e minha amiga fizemos uma varredura na internet para saber ao certo o que era cirurgia bariátrica e seus benefícios.

 Na data marcada comparecemos ao seu consultório, nervosas e muito ansiosas. Ele nos atendeu em conjunto e meu marido fez questão de também entrar e se inteirar do que o médico iria nos falar. No primeiro momento ele foi muito simpático e receptivo, nos pesou e mediu em separado, anotou em um papel e nos mostrou na tela do computador os tipos de cirurgia que ele fazia e suas particularidades. Na época, ele deu mais atenção a minha amiga por ela ter mais peso do que eu e indicou a ela a by-pass. Mas, quando olhou para mim disse que poderíamos estudar melhor o meu caso, pois eu não tinha peso suficiente para a cirurgia. Em um primeiro momento foi bom escutar aquilo, mas logo me perguntei, mas como não tenho peso se sinto um enorme fardo nestes meus 94 Kg. Após muito conversa ele falou que faria, desconfiei na hora, pois ele mudou de idéia quando falei que seria particular, ou seja, eu iria desembolsar 15 mil reais. Na época eu não tinha mais convenio médico, teria que pagar também a internação e como ele mesmo disse todos os custos  se acontecesse algo errado. Saímos de lá com a certeza de que faríamos, pois eu ainda tinha o dinheiro do nosso apartamento intacto.  Voltando para a casa, eu pensei muito sobre tudo que havia sido discutido e acabei desistindo da idéia, pois algo me pedia para não fazer a by-pass, não naquele momento. Minha amiga acabou desistindo também, pois como havíamos comentado 15 mil reais era apenas a cirurgia, porém se algo acontecesse poderia ser impagável. Lembrei-me também de que mesmo o médico ter se apresentado simpático e receptivo, ele não havia me passado a segurança suficiente para enfrentar um procedimento cirúrgico como este.
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