terça-feira, julho 24


Hepatite A e dificuldade em me alimentar.

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Nem tudo são flores pós bariátrica. Digo isso pelo fato de que sempre quando vou me alimentar de sólidos, as primeiras garfadas são cruéis! Sim Cruéis! Pesa no estômago, parece que revira tudo e quer sair de qualquer jeito. Paro, respiro, me afasto da mesa e caminho. Depois volto a comer e tudo desce redondinho.
O maior incomodo é o fato de eu já olhar de cara feia para a comida e sentir medo de ingeri-la. Outro pecado que estou cometendo é estar comendo menos que eu deveria. Medo minha gente!
Sei que precisamos fracionar a ingesta de comida, porém já olho torto e coloco o prato de lado.
Estou me sentindo fraca estes dias, preciso voltar ao médico, mas a vida anda tão corrida que não sobra tempo. Outra coisa que esta influenciando no meu apetite é realmente a Hepatite A, pois ainda estou com os sintomas dela.

Falando nela, separei da internet sobre:

Hepatite A 
Por Dr. Drauzio Varella


Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada.

Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos.

A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida.

Diagnóstico:

Além de levar em conta os sintomas, o diagnóstico da hepatite A é feito por meio da detecção de anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela presença de seus fragmentos nas fezes.

Sintomas:

A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus.
Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola são outros sinais possíveis da enfermidade.
No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A.

Grupo de Risco:

Geralmente, é na infância que se entra em contato com o vírus. Por isso, as crianças constituem grupo de risco importante, assim como os adultos que interagem com elas e os profissionais de saúde.

Evolução:

Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos, porém, pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo.
A hepatite A é uma doença de curso benigno, mas potencialmente grave. Embora não sejam frequentes, complicações podem surgir. Uma delas, a hepatite fulminante, é um quadro que se caracteriza pela necrose maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção. São raros os casos de pacientes com mais de 50 anos que sobrevivem a essa forma da doença.


Tratamento:

Não existe tratamento especifico contra a hepatite A, nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. Na vigência dos sintomas, porém, o próprio paciente se impõe repouso relativo.

Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estão em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-las contra a infecção.
É absolutamente fundamental que o consumo de álcool seja abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal.

Vacinas:

Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses.

A vacina contra a hepatite A não faz parte do Programa Oficial deVacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, porque sua eficácia é menor abaixo dessa faixa etária.

Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que residem na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas.

Recomendações:

* Não coma frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos, especialmente, filtram grande volume de água e retêm os vírus, se ela estiver contaminada.

* Saiba que ostras que se comem cruas e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A;

* Evite o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados;

* Procure beber só água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente;

* Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o
contágio de pessoa para pessoa;


* Não ingira bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos três meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais;

* Verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.




7 comentários:

Leca Escorpião disse...

Juuu, pelamordedeus mulher, se cuida. Quero te ver borboleta e não doente! Tem que comer mesmo que seja minimo. Dá medo, eu sei, mas a gente sabe o quanto é necessário organizar e acostumar nosso organismo.
Bjsssss e melhoras lindona.

Beloca disse...

Tem que comer, Jujuba!!!
Metade da coisa é CABEÇA! Conheço uma menina que até hoje (1 ano de operada) não come fora de casa, pois tem medo de passar mal...
Alimente sua saúde, não os medos!!!
Aos poucos tudo fica mais fácil!
Eu sempre pensava que me operei para ser normal, comer normal... Acho q esse tipo de pensamento facilita!
Pensamento positivo JÁ, flor!
Beijossss

Kell Camacho disse...

Oi Juliane, retribuindo a visita.
Menina, sabe que eu esses dias entrei na dieta branda e nao consigo comer pao, na verdade nao me faz falta mas é estranho, minha mãe disse que desacostumei a comer e acha q estou com preguiça de mastigar. Tô achando que é isso msm..rsrs
Qto a fraqueza acho que a injeção de B12 pode resolver, veja com seu médico, o meu qndo estava assim disse que uma dose extra poderia resolver.
Quem sabe..
Bjus e boa sorte

Lu Fernandes disse...

Minha loira linda, acho que chegou a hora da nutricionista entrar em ação, tive esse mesmo problema com uns quarenta e poucos dias de cirurgia e minha nutri me ajudou muito, pois me falou sobre os tamanhos das porções, sobre este medo, por qual alimento deveria começaria, trocas e substituições viáveis e até meu medo passou.
Gostei tanto dessa nutri que até hoje recorro a ela, até pq, é ela quem me ajuda nas crises da hipo.
Nem sempre é o cirurgião quem nos socorre, converse com ele, peça uma orientação, mas se cuide por favor!! Se quiser, depois conversamos por email ou por tel, te passo os cardápios que ela elaborou pra mim, só pra você ter uma noção, mas não deixe de verificar isso, pois operamos principalmente para ser saudáveis!!!
bjs

LU disse...

Oi Ju!!
tenho uma amiga que passou por isso também, com 2 meses de operada, ela diminuiu a porção do bocado e comia primeiro papas ou liquidos, tenta começar pelos leves, quanto a hepatite cuide-se que ela vai embora!
beijocas

BIA PORTUGAL disse...

oi amiga.
tem q comer menina, nos já comemos pouco, se ficar comendo migalhinhas vc não vai melhorar.
foca em saúde amiga.
sei q tá difícil, mas vc vai conseguir.
força viu.
minha vida também tá tão corrida amiga, tenho q malhar mas não to conseguindo tempo.
tenho q reorganizar minha vida e não sei de onde vou tirar tempo.
masssssssssss, vamos lá né, não fiz todo esse esforço p morrer na praia.
melhoras viu.
mil bjks

Rose C. disse...

Força Ju, eu so penso em comer apesar de todo desconforto. Mas na verdade o que me causa angustia é a hora do almoço e jantar , pois são os alimentos que ingerimos nesses horários é que me doem o estomaguinho. Eu acho que precisamos nos adaptar e entender que nunca mais será como antes.

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